Rc0353 C212a 200 Cruzeiros 1990 Série 03 Reposição C/*

Descrição

Rc0353 C212a 200 Cruzeiros 1990 Série 03 Reposição C/*.

Brasil República, cédula catalogada de Duzentos Cruzados Novos, aproveitada para com carimbo como Duzentos Cruzeiros, Estampa A* emitida em 1990 e impressa pela Casa da Moeda do Brasil para o Banco Central, Padrão Monetário Cruzeiro (Cr$), tendo a imagem da Efígie da República como tema.

A temática das cédulas do sistema monetário brasileiro do Cruzado Novo aproveitadas para Cruzeiros é voltada para as grandes expressões da cultura nacional. A cédula de Duzentos Cruzeiros é dedicada à República e a Pátria.

Cruzeiro - Em março de 1990, O Presidente Collor bloqueia as aplicações financeiras e a moeda volta a ser o Cruzeiro. Com base na Medida provisória nº 168 de 15.03.1990, convertida na Lei nº 8.024 de 12/04/90 foi criado o Cruzeiro (Cr$) com a paridade de Um Cruzado Novo = Um Cruzeiro. Ficou mantido o centavo. A mudança de padrão foi regulamentada pela Resolução nº 1.689, de 18.03.1990, do Conselho Monetário Nacional.

O Cruzeiro (BRE) foi o padrão criado por conta do Plano Collor, sendo que a renomeação da moeda então existente se deu pelo motivo de tentar evitar problema semelhante ao ocorrido quando do Plano Bresser, no qual ações judiciais pediam reparação por perdas na moeda então existente.

As primeiras cédulas deste padrão foram cédulas do padrão Cruzado Novo que receberam um carimbo retangular com o valor no novo padrão, além de uma cédula emergencial no valor de 5.000 cruzeiros (Estampa B), cujo anverso mostrava a efígie simbólica da República e o reverso as Armas da República.

Ainda em 1990, foram emitidas cédulas no novo padrão, com os valores de 100, 200, 500, 1.000 e a cédula permanente de 5.000 cruzeiros, cujo anverso era representado pela figura de Carlos Gomes e o reverso tinha o piano que pertenceu ao maestro.

Além disso, as cédulas do padrão cruzado remanescentes em circulação perderam o valor no correr deste mesmo ano.

Em 1991, por conta da alta inflação, foram lançadas as cédulas nos valores de 10.000 e de 50.000 cruzeiros, sendo que no ano seguinte por ocasião da Eco 92, foi lançada a nota de 100.000 cruzeiros, sendo que as notas nos valores de 50 e 100 cruzeiros (cédulas em geral com a denominação de "cruzados novos" presentes nas notas) perderam o valor, sendo substituídas por moedas que tiveram vida curta em circulação.

Em 1993, foram lançadas as notas de 500.000, 1.000.000 e 5.000.000 de cruzeiros, as últimas cédulas deste padrão, que tiveram, em agosto do mesmo ano, cortados 3 zeros em função da troca de moedas para Cruzeiro Real.

SÉRIE ESPECIAL ou DE REPOSIÇÃO: Até meados dos anos 90, as notas que saíam com defeito na Casa da Moeda eram descartadas e, no seu lugar, eram impressas notas de substituição com um asterisco no número de série.
O número da série especial pode ser acompanhado de um asterisco (*).

Anverso: Efígie simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura. À esquerda, gravura simbolizando a reunião de ideais republicanos, onde aparecem as personagens históricas de Silva Jardim, Benjamim Constant, Marechal Deodoro da Fonseca e Quintino Bocaiúva.

Cédula de reposição de 200 Cruzados Novos com superimpressão em negro com o carimbo retangular 200 Cruzeiros com asterisco.

SAIBA MAIS:
Efígie da república
Sabe-se que a Efígie trazida nas células tem o nome de Marianne e é uma figura do sexo feminino que simboliza a Liberdade da República Francesa, foi inspirada na obra 'A Liberdade Guiando o Povo', do pintor Ferdinand Victor Eugène Delacroix, em 1830.

Esta personificação representa a intensificação dos Valores da República e dos cidadãos franceses, ao ser simbolizada pela razão, nação, pátria e virtudes da república.

A escolha de seu nome, portanto, especula-se ser uma junção dos nomes mais comuns entre as mulheres francesas, Marie e Anne.

A utilização da Alegoria Republicana Francesa Marianne passou a ser usado pela República Brasileira, estampando vários objetos pelo país, como bandeiras, praças públicas e as cédulas do Real.

Alguns historiadores afirmam que a escolha da mulher como símbolo representativo da República pode ter sido como forma de demarcar a ruptura com o antigo regime autocrático sofrido pela população, onde este era chefiado somente por homens.

Contudo, Marianne passou a ser chamada de 'Senhora da Liberdade' ou até mesmo de 'Senhora da Maçonaria' por alguns.

Brasil República, cédula catalogada de 200 Cruzados Novos de reposição com asterisco, Estampa A* emitida em 1989 e impressa pela Casa da Moeda do Brasil para o Banco Central, Padrão Monetário Cruzado Novo (NCz$), tendo a imagem da Efígie da República como tema.

Reverso: Detalhe do quadro Pátria, do pintor Pedro Bruno (1888-1949), onde aparece a bandeira do Brasil sendo bordada no seio de uma família.

A tela “Pátria”, 1919, hoje no Museu da República, no Rio de Janeiro, é o trabalho mais significativo do pintor Pedro Bruno.

A obra retrata, por meio da alegoria, o momento fundador da identidade nacional, representada pela primeira bandeira da república, feita, segundo a tradição, pela costureira Flora Simas Carvalho, por encomenda do marechal Deodoro da Fonseca.

FLOR DE ESTAMPA, MUITO LINDA MESMO.

Museu de Valores do Banco Central.
Órgão emissor: Banco Central do Brasil.
Empresa impressora: Casa da Moeda do Brasil.

Padrão Monetário: Cruzeiro.
Valor facial: 200 Cruzeiros (Aproveitada com carimbo).
Elementos de segurança: Marca d'água (Efígie da República).
Dimensões: 140 x 65 mm.

Período de Circulação: 03.12.90 a 15.09.94.
Estampa: A
Micro chancelas:
Presidente do Conselho Monetário Nacional: Maílson Ferreira da Nóbrega
Presidente do Banco Central: Wadico Waldir Bucchi
- Série Normal: A1965 / A2683.
- Série de Reposição: *0001 / 0002.
- Anomalia: Da série A1725 foram carimbadas de Cruzeiro as cédulas de números 000001 a 005000.

Observações: Cédula de 200 cruzados novos aproveitada com carimbo retangular com o novo valor de 200 CRUZEIROS. As séries de reposição são identificadas por um asterisco (*) à esquerda do número, que substitui o prefixo.

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