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Descrição

A 44ª edição da serrote traz textos sobre as tensões entre raça e classe no Brasil, os riscos do engajamento de boas intenções, a dor do luto, as diferenças entre arte abstrata e representativa, entre outros temas. Evandro Cruz Silva em "Eu, minhas convicções e um moleque preto com arma na mão", abre a nova edição da revista. A partir de um assalto que sofreu em Salvador, o autor reflete sobre as tensões entre ascensão social, racismo e o discurso da segurança. Outro destaque da publicação é o ensaio "Hipocondria moral", assinado pela pesquisadora mexicana Natalia Carrillo e pelo espanhol Pau Luque. Os dois analisam como, em nome dos supostos bons sentimentos, parte das classes médias progressistas ocidentais se engaja na política de forma narcisista, não distinguindo entre culpa e responsabilidade. A autora zambiana Namwali Serpell, por sua vez, escreve sobre como a figura da prostituta é constantemente retratada no meio artístico, tanto na pintura quanto no teatro, passando pela literatura e pelo cinema e, mais recentemente, pela internet. Melina Moe, curadora de literatura na Biblioteca de Manuscritos e Livros Raros da Universidade Columbia, retoma como a consagrada escritora Toni Morrison conseguiu convencer a ativista Angela Davis a publicar seu livro de memória pela Random House, em 1974. Em seu ensaio, Moe narra as trocas e diálogos entre as duas no processo de edição do livro, mas principalmente os esforços de Morrison dentro da editora para conseguir manter o tom politizado e militante de Davis no texto final. Ainda no campo da cultura e das lutas do movimento negro, o poeta americano Ishmael Reed relembra os encontros do Black Arts Movement, grupo de artistas negros que redefiniu a cena cultural e política dos EUA nos anos 1960, do qual era um dos integrantes. As artes visuais e suas opções estéticas são tema do ensaio de Jed Perl. O crítico norte-americano alega que as diferenças entre abstração e representação, debate presente ao longo de todo século XX, ainda são aspectos relevantes, que devem ser considerados pelos artistas. A revista publica também um ensaio sobre o luto escrito por Joseph Epstein. Partindo de sua própria experiência com a morte de seu filho, o autor norte-americano propõe que a dor da perda "assume tantas formas que é impossível de ser capturada satisfatoriamente pela filosofia ou pela psicologia", podendo se manifestar tanto pela raiva quanto pela tristeza profunda ou mesmo pelo alívio. Também com tom intimista, Paloma Vidal assina o ensaio "Pra onde a gente tá indo", no qual intercala fotografias, mapas e frames de vídeos com reflexões sobre a volta às salas de aula depois da pandemia a, o ensino da literatura e a história de sua família, marcada pela ditadura argentina. O ensaio foi apresentado originalmente na serrote ao vivo, durante o Festival Serrote 2023 A serrote #44 traz também o texto "Cadernos de campo", em que o antropólogo australiano Michael Taussig trata do hábito de fazer anotações mantido por intelectuais como Walter Benjamin e Le Corbusier, e o ensaio visual "Papéis de um dia", da artista Leila Danziger. As ilustrações são de Lia D Castro, Julie Mehretu, André Penteado, Talles Lopes, Andrés Sandoval e Wadsworth Jarrell.

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