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Características principais

Título do livro
Os invisíveis
Autor
Puenzo, Lucía
Idioma
Português
Editora do livro
Gryphus
Capa do livro
Mole
Com índice
Sim
Ano de publicação
2023

Outros

Quantidade de páginas
160
Altura
21 cm
Largura
14 cm
Peso
300 g
Material da capa do livro
Outros
Subgêneros do livro
Ficção
ISBN
9786586061703

Descrição

"É assustador pensar como as crianças estão constantemente em perigo", diz a professora em A Idade da Inocência, de François Truffaut. E na cena final, durante uma memorável conversa com seus alunos, ela diz que um adulto que não está feliz pode recomeçar, mas uma criança infeliz está indefesa. Mais tarde acrescenta: "De todas as injustiças da humanidade, a injustiça contra as crianças é a mais desprezível". Os Invisíveis aborda esse problema a partir da perspectiva de dois adolescentes e um menino de seis anos que, vivendo nas ruas de Buenos Aires, são recrutados por indicação de um ex-policial que virou segurança, para realizar uma série de trabalhos muito parecidos com aqueles que deram ao ex-policial certo prestígio no submundo. "Muitos seguranças privados da Zona Norte também se metiam com isso: chamavam os garotos toda vez que os donos das casas que eles cuidavam iam viajar ou passar o fim de semana fora da cidade. Os moleques que eram de confiança valiam ouro, sabiam entrar nas casas sem deixar rastros e não saiam falando por aí o que faziam. Guida já tinha testado vários meninos, mas ninguém chegava aos pés do trio formado pela Baixinha, por Ismael e pelo Alho. Não havia casa em que os três não conseguissem entrar por alguma janela mal fechada." São meninos indefesos, sofredores e inteligentes que conseguiram sobreviver às constantes ameaças e às histórias que circulam nas ruas, onde se fala de um médico que anda pelo Onze, bairro pobre de Buenos Aires, cuidando das crianças, oferecendo casa e comida em troca de passar uma noite com elas; onde as meninas são levadas para o Norte e nunca mais voltam; onde policiais usam as crianças como bucha de canhão. Mas não deixam de ser meninos e a infância adiada se manifesta, de uma forma ou de outra. E é precisamente nessa área que Lucía Puenzo mostra todo o seu talento narrativo. "Ismael se afundou na poltrona, mas não fechou mais os olhos, nem essa noite, nem nenhuma outra. Observou o jeito que o bicho cuspia os ossos da sua presa. Aplaudiu ao ver o crânio ser cuspido. Ouviu um chiu! da parte da frente. O lanterninha tirou o garoto da sala e o enfiou no banheiro masculino. ? Você quer me meter em problema? Ismael respondeu que não, ainda excitado pelas imagens. ? Esse bicho ? balbuciou ? ele existe? O lanterninha olhou para ele primeiro desconcertado, depois com uma ternura que havia décadas não sentia. Encontrou no garoto o depositário silencioso de uma cultura cinematográfica transbordante." A inocência impõe-se para dar o tom deste romance fascinante, perfeitamente estruturado em dois planos da realidade; por um lado estão os adultos absolutamente corruptos e por outro as crianças, controladas pelo medo que supera a desconfiança, empurradas pela sensação de oportunidade que não lhes permite vislumbrar plenamente os verdadeiros perigos. Talvez se trate de algo muito mais profundo e complexo, algo a meio caminho entre o desamparo que as obriga a correr sempre para nenhum lugar e a descrença de quem se apega à necessidade de ser feliz apesar de tudo. Como acontece no momento em que as crianças veem o mar pela primeira vez e mergulham para abraçar uma alegria intensa mas ao mesmo tempo efêmera. Mas primeiro é preciso convencê-los a ir ao Uruguai pelo Delta do Rio da Prata, com a promessa de ganhar muito bem em seis dias de trabalho de arrombamento de casas diferentes, dentro de um mesmo condomínio onde estão proprietários, cães treinados e câmeras de segurança. Vigiados por um homem que lhes dá instruções através do celular, os três meninos são jogados no meio do condomínio e roubar conforme combinado parece fácil. Alho é capaz de entrar nas casas pelos lugares mais inesperados. Só que nem sempre as casas estão desocupadas, em alguns casos há famílias inteiras com crianças que tiveram a sorte de nascer com todas as regalias possíveis. "Abriu uma das mochilas e tirou um tênis novo que ele mesmo tinha roubado da casa. Era metalizado e aerodinâmico, as solas brilhando com luzes que pareciam minúsculas cápsulas espaciais. Descalçou as galochas. Quando pôs o tênis, ficou paralisado ao ver que o cadarço amarrava sozinho, enquanto a palmilha se ajustava ao formato dos seus pés. Já tinha assistido toda a franquia de De volta para o futuro na mostra retrô de um cinema no Once, mas jamais imaginou que os tênis inteligentes realmente existissem." E é a partir daí que ocorre uma reviravolta no romance, uma virada que Lucía Puenzo propõe de forma muito original na trama. Tão literário quanto cinematográfico Os Invisíveis é um livro comovente e trágico. O seu final obriga-nos a meditar sobre a palavra infância e às responsabilidades que cabem aos adultos.

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