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Descrição

Imagens marcadas pelo movimento de exploração dos devaneios, associação livre de elementos de natureza distintas, estudos estéticos do pensamento metafísico, amostra de exercícios de navegação pelo inconsciente por meio do automatismo psíquico – nas mãos de Michael Löwy, pensador marxista, ecossocialista e surrealista radicado na França, conceitos filosóficos ganham forma de quimeras no papel em traços marcados, acima de tudo, pela espontaneidade. Em Luz negra: rabiscos, collages e guaches surrealistas as edições 100/cabeças apresentam pela primeira vez o trabalho visual de Löwy. “São collages, desenhos e pinturas criadas quando o espírito surrealista intervém, toma automaticamente a mão do artista e faz com que ele amplie a realidade a partir dos seus desejos” destacam Alex Januário e Elvio Fernandes na apresentação do livro. Para Löwy, essa prática alquímica acontece na passividade de pausas que se dão no interstício entre o voluntário e o involuntário, geralmente durante reuniões políticas enquanto toma notas no papel. Assim, “num certo momento, inconscientemente (?), começo a rabiscar monstros e quimeras em cima do texto supostamente sério”, escreve o autor a respeito dos rabiscos filosóficos, demônios do pensamento insurgente, apresentados na primeira parte da publicação. O exercício surrealista que conduz as investigações visuais de Löwy envereda também para o terreno da collage, equivalente à linguagem e à imagem poética dos surrealistas, na definição de Max Ernst. São várias as formas e suportes empregados pelo autor ao transfigurar a realidade por via dessa prática.

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