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Título do livro | Juazeiro do Padre Cícero, Terra da Mãe de Deus,Editora Imeph |
---|---|
Subtítulo do livro | Não Aplica |
Série | Não aplica |
Autor | Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros |
Idioma | Português |
Editora do livro | Imeph |
Edição do livro | 1 |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2014 |
Marca | Editora Imeph |
Quantidade de páginas | 404 |
---|---|
Altura | 24 cm |
Largura | 16 cm |
Peso | 650 g |
Material da capa do livro | Papel Cartonado |
Com páginas para colorir | Não |
Com realidade aumentada | Não |
Gênero do livro | História Regional |
Escrito em letra maiúscula | Não |
ISBN | 9788560300457 |
Juazeiro do Padre Cícero, Terra da Mãe de Deus, Editora Imeph
Sinopse: livro de Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros, Juazeiro do Padre Cícero: a terra da Mãe de Deus. Especialista no assunto e notável pesquisadora, Luitgarde trabalhou - além de esgotar a bibliografia pertinente - com fontes inéditas e ainda com literatura de cordel, tornando o livro indispensável para os que estudam o Nordeste, a política regional, movimentos sociais, questões religiosas, entre outros temas. Além de ter uma abordagem teórica consistente, a autora, por ser nordestina, conhece bem a região, a vida da gente do Nordeste, suas carências, esperanças e lutas. Antropóloga, faz uma antropologia histórica, tratando ainda de aspectos econômicos, políticos e sociais, o que torna seu livro realmente interdisciplinar. Também é importante a reedição de um livro que fala do interior nordestino, das lutas, contradições e religiosidade de seu povo justamente aos setenta anos do assassinato de Lampião.1
Luitgarde tem uma abordagem original e instigante do fenômeno do Juazeiro, discutindo sobre o tema com conhecidos especialistas como Ralf Della Cava e Otacílio Anselmo. Baseando-se teoricamente em Gramsci, Luitgarde esclarece logo no início do livro que, para reconstituir historicamente a formação social do Ceará, partiu da ideia do filósofo italiano de que "tanto o passado histórico como as relações sociais existentes constituem as condições objetivas cujo reconhecimento é obra do sujeito histórico ativo (vontade coletiva em Gramsci)".
O livro começa analisando o ambiente que propiciou o surgimento de uma "terra da Mãe de Deus", tanto a estrutura econômico-social do Ceará da época quanto sua organização religiosa, em especial a que tornou possível o aparecimento de figuras como a do padre Ibiapina, misto de religioso e militante social. A formação do Ceará sertanejo e a história das secas na região, sobretudo a de 1877, são destaque no livro, para que se possa entender melhor o surgimento de Juazeiro.
Concordando ou discordando de algumas das teses do livro, ele reabre a discussão num nível bastante elevado, trazendo elementos indispensáveis à sua melhor compreensão. Tem o mérito de, ao lado da seriedade científica, ser um livro apaixonado, de quem conseguiu compreender, 'de dentro', a bravura e, ao mesmo tempo, a ingenuidade dos beatos na busca da construção de uma sociedade que os considerasse seres humanos e lhes tratassem com respeito. Luitgarde consegue mostrar o que há de comovente na luta dos sertanejos e beatos pela construção de sua dignidade. Os beatos tinham contra eles os grandes oligarcas que mandavam no sertão e a alta hierarquia de uma Igreja cuja romanização, segundo a autora, a contrapunha aos beatos.
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1 comentárioAvaliação 5 de 5
Muito bacana.