A Nova Aurora: Novela Maranhense
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Características do produto
Características principais
Título do livro | A Nova Aurora: Novela Maranhense |
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Subtítulo do livro | Novela maranhense |
Autor | Marques, Astolfo |
Idioma | Português |
Editora do livro | Chão Editora |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2021 |
Outras características
Quantidade de páginas | 208 |
---|---|
Altura | 210 mm |
Largura | 150 mm |
Peso | 335 g |
Subgêneros do livro | Ciências políticas;história;ciências sociais;ficção |
ISBN | 9786599012280 |
Descrição
Em 17 de novembro de 1889, ocorreu no Maranhão, na cidade de São Luís, um grande protesto popular, majoritariamente de negros, contra o golpe militar que dois dias antes estabelecera a República no Brasil. Os manifestantes acreditavam que o objetivo era destituí-los dos direitos conquistados com a Abolição, cerca de um ano e meio antes, e reescravizar a gente de cor. Quando tentaram invadir e depredar um jornal republicano, uma tropa destacada para proteger o edifício realizou uma descarga de fuzil e, de acordo com números oficiais, matou quatro pessoas e deixou inúmeros feridos. O episódio é conhecido como o Massacre de 17 de Novembro e, junto com outros incidentes envolvendo violência e racismo ? como a destruição do pelourinho de São Luís e as prisões e torturas que seguiram o protesto ?, é descrito em A nova aurora, novela histórica publicada em 1913. Uma das imagens mais recorrentes acerca da instauração do regime republicano é a do povo bestializado, apático, sem tomar posição diante do golpe de Estado que encerrara o longo reinado de d. Pedro II. Que alternativas e limites políticos e culturais uma sociedade egressa da escravidão poderia oferecer para realizar as promessas de uma cidadania sem distinção de cor, linhagem e origem social? Astolfo Marques, um escritor negro que pensou o país a partir do velho norte agrário, lidou com esses impasses fazendo da escrita um espaço criativo em que alia pesquisa documental, relatos orais, ficção e lembranças pessoais, construindo, em A nova aurora, uma narrativa aberta a múltiplas vozes, que nos convida a questionar os muitos apagamentos de nossa memória republicana.
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