O Sol Na Cabeça: Contos
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Características do produto
Características principais
Título do livro | O sol na cabeça: Contos |
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Subtítulo do livro | Contos |
Autor | MARTINS, GIOVANI |
Idioma | Português |
Editora do livro | CIA DAS LETRAS |
Edição do livro | 2018-01-01 00:00:00 |
Capa do livro | Mole |
Marca | Cia Das Letras |
Modelo | Modelo Padrão |
Outras características
Quantidade de páginas | 112 |
---|---|
Altura | 21 cm |
Largura | 14 cm |
Peso | 163 g |
Tipo de narração | Manual |
ISBN | 9788535930528 |
Descrição
Com a estreia de Geovani Martins, a literatura brasileira encontra a voz de seu novo realismo. Nos treze contos de O sol na cabeça, deparamos com a infância e a adolescência de moradores de favelas – o prazer dos banhos de mar, das brincadeiras de ru a, das paqueras e dos baseados –, moduladas pela violência e pela discriminação racial. Em O sol na cabeça, Geovani Martins narra a infância e a adolescência de garotos para quem às angústias e dificuldades inerentes à idade soma-se a violência de cr escer no lado menos favorecido da "Cidade partida", o Rio de Janeiro das primeiras décadas do século XXI.Em "Rolézim", uma turma de adolescentes vai à praia no verão de 2015, quando a PM fluminense, em nome do combate aos arrastões, fazia marcação ce rrada aos meninos de favela que pretendessem chegar às areias da Zona Sul. Em "A história do Periquito e do Macaco", assistimos às mudanças ocorridas na Rocinha após a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora, a UPP. Situado em 2013, quando a ma ioria da classe média carioca ainda via a iniciativa do secretário de segurança José Beltrame como a panaceia contra todos os males, o conto mostra que, para a população sob o controle da polícia, o segundo "P" da sigla não era exatamente uma realida de. Em "Estação Padre Miguel", cinco amigos se veem sob a mira dos fuzis dos traficantes locais.Nesses e nos outros contos, chama a atenção a capacidade narrativa do escritor, pintando com cores vivas personagens e ambientes sem nunca perder o suspen se e o foco na ação. Na literatura brasileira contemporânea, que tantas vezes negligencia a trama em favor de supostas experimentações formais, O sol na cabeça surge como uma mais que bem-vinda novidade. "Geovani pula da oralidade mais rasgada para o português canônico como quem respira. Uma nova língua brasileira chega à literatura com força inédita." — João Moreira Salles "Fiquei chapado." — Chico Buarque "''O sol'' vai muito além da ''literatura de favela'', seja lá o que isso for, é simplesm ente ótima literatura moderna, e ponto. [...] Pequeno grande livro, emoção do início ao fim, bagulho doido." — Nelson Motta "Se Lima Barreto estivesse vivo, sem dúvida leria com emoção as narrativas deste livro tão necessário em tempos de intolerânci a, ódio e ignorância." — Milton Hatoum "O livro mais importante da literatura recente." — Marcelo Rubens Paiva* Leitura obrigatória do vestibular da UFPR.
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