O Olho Mais Azul
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Características do produto
Características principais
Título do livro | O OLHO MAIS AZUL |
---|---|
Autor | TONI MORRISON |
Idioma | Português |
Editora do livro | EDITORA SCHWARCZ S.A |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2019 |
Marca | LC |
Outras características
Quantidade de páginas | 216 |
---|---|
Altura | 210 mm |
Largura | 140 mm |
Peso | 283 g |
Com páginas para colorir | Não |
Com realidade aumentada | Não |
Tradutores | Ferreira Manoel Paulo |
Gênero do livro | Ficção |
Subgêneros do livro | bluest eye,infância,Literatura Americana,Mulher |
Tipo de narração | Manual |
Idade mínima recomendada | 18 anos |
Idade máxima recomendada | 99 anos |
ISBN | 8535903151 |
Descrição
Cholly e Pauline Breedlove têm dois filhos: Sammy e Pecola. Seria uma típica família americana não fossem os Breedlove muito pobres e negros. A situação de marginalidade é ainda mais grave para a menina Pecola, que encontra rejeição em todos os ambientes que freqüenta. Na escola, é ridicularizada até pelas outras crianças negras, pois é quem tem a pele mais escura. Em casa, o pai a oprime e a mãe prefere dedicar seu amor à família branca para a qual trabalha.
Certo dia, num acesso de desespero, Cholly bebe além da conta, bate em Pauline na frente da pequena Pecola e coloca fogo na casa da família. O serviço social da cidade de Lorain, no estado de Ohio, onde moram os Breedlove, instala temporariamente a menina na casa da família MacTeer.
Nos Estados Unidos da década de 40, época em que se passa a história, o padrão de beleza é exatamente o oposto daquele que a menina ostenta. Garotas negras e pobres, como ela, costumavam ganhar de presente bonecas brancas de olhos azuis e tomar leite em canecas estampadas com o rosto da atriz-mirim Shirley Temple. Todas as noites, a pequena Pecola reza para ter olhos azuis - num delirante e inconsciente desejo de redenção e ascensão social.
Toni Morrison escreveu O olho mais azul entre 1962 e 1965. A história guarda uma íntima correspondência com a biografia da autora. Como ela mesma afirma no posfácio desta edição, escrito em 1993, o livro é uma tentativa de dramatizar a opressão que o preconceito racial pode causar na mais frágil das criaturas: uma criança negra do sexo feminino. Toni Morrison foi a primeira mulher negra a ganhar o Nobel de Literatura, em 1993.
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