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Características do produto

Características principais

Fabricante
Produtores
Marca
Capim Mombaca
Tipo de sementes
Melhor pastagem para bovinos e Equinos
Unidades por embalagem
5
Peso da unidade
20 kg
Formato de venda
Unidade

Descrição

FRETE:
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O capim-mombaça é conhecido mundialmente por sua alta produtividade, qualidade e adaptação a diferentes condições de clima e solo. No entanto, esse capim é exigente em fertilidade do solo. Assim, os investimentos em fertilizantes devem ser obrigatoriamente considerados, principalmente, quando o sistema de produção animal for intensificado.
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O fósforo é o nutriente que mais limita a produção desse capim no Cerrado, por isso, a adubação fosfatada é imprescindível. Em geral, as respostas mais positivas ao fósforo são dependentes, além da correção da acidez do solo, da adição de outros nutrientes como nitrogênio (N), potássio (K), enxofre (S) e micronutrientes. A resposta à adubação nitrogenada é expressiva, entretanto, a eficiência de conversão do N em massa de forragem e, consequentemente, em produto animal, diminui à medida que se aumenta a dose.
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Resultados de pesquisas sugerem a necessidade do uso de níveis variando de 50 a 300 kg/ha, sendo a dose mais baixa considerada mínima para se evitar a degradação do pasto, enquanto as mais elevadas são aconselhadas para incrementos na produção de forragem e, consequentemente, na taxa de lotação (número de animais por área), resultando em maior ganho de peso por área. Na prática, tem sido utilizada a aplicação de 40 a 50 kg/ha de N por unidade animal (animal de 450 kg de peso vivo) no pasto. Essa relação tem possibilitado relativo sucesso para taxas de lotação entre 3 e 7 UA/ha, durante o período de verão. Quando doses mais elevadas são utilizadas, sugere-se o parcelamento da dose de N, aplicando-se, no máximo, 50 kg de N logo após a saída dos animais do piquete.
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Semelhante a outros capins tropicais, o capim-mombaça apresenta de 70 a 80% de sua produção durante o período das águas. Dessa forma, recomenda-se que tenha seu uso concentrado no período das águas para permitir o melhor aproveitamento da forragem de alta qualidade produzida. Por apresentar porte alto e com grande acúmulo de colmo, deve ser manejado na forma de pastejo rotacionado.
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O manejo baseado em dias fixos e pré-determinados de descanso, apesar de facilitar o planejamento do pastejo rotacionado, resulta em ineficiência do sistema, uma vez que, dependendo da época do ano e das condições vigentes de crescimento, pode ser demasiado curto, o que levaria a perdas de produção de forragem; ou demasiado longo, o que resultaria em perdas de quantidade e de qualidade de forragem. Assim, para a colheita eficiente tanto em quantidade quanto em qualidade, deve-se adotar a rotação flexível dos pastos. Isto é, os animais devem entrar no piquete quando o pasto atingir a altura de 85 a 90 cm e devem permanecer pastejando até que o pasto tenha sido rebaixado para 40 a 50 cm.
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Semanalmente, deve-se utilizar uma régua para medir a altura dos pastos que estão em descanso para prever o número de dias necessários para que o próximo piquete da sequência esteja em condição de receber os animais (máximo de 90 cm). Essa previsão deverá ser usada para definir o período de ocupação do piquete em uso e assegurar que o término do pastejo em um piquete coincida com o início do patejo no próximo piquete e assim sucessivamente. Utilizando-se dessas recomendações espera-se ganho de peso diário dos animais entre 700 e 800 g (média do período das águas). A taxa de lotação dependerá do acúmulo de forragem no período, que será função da adubação nitrogenada como mencionado acima.
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Pode-se exemplificar o resultado desse manejo com os resultados observados no período das águas de 2012/2013, quando o capim-mombaça foi utilizado segundo o manejo descrito acima.
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A adubação de manutenção foi de 90 kg/ha P2O5 e 90 kg/ha de K2O aplicados em outubro, e 200 kg/ha de N parcelados em quatro e aplicados em outubro, dezembro, janeiro e fevereiro. As médias das taxas de lotação, ganho médio diário e ganho de peso vivo por área foram de 3,8 UA/ha, 750 g, e 930 kg/ha de peso vivo.
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Ressalta-se que, mesmo no período das águas, o acúmulo de forragem não é uniforme, ao longo dos diferentes intervalos de pastejo quando se procura atingir uma mesma condição de pasto no pré-pastejo. Consequentemente, há variações nas taxas de lotação, ao longo do período das águas, de modo a possibilitarem os ajustes das alturas-meta no pré e pós-pastejos. Assim, as taxas de lotação médias para primavera, verão e outono foram, respectivamente, de: 2,8; 5,0; e 3,4 UA/ha.
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A maior dificuldade na assimilação deste critério de manejo por parte dos produtores é consequência da decisão de o que fazer com os animais que são retirados do pasto. A principal resposta a esta pergunta resume-se no planejamento e no acompanhamento da produção de pasto de todas as áreas da propriedade. Nesse sentido, é importante notar que para se proceder ao manejo correto do pasto de capim-mombaça, baseado nas alturas de entrada e de saída dos animais, é necessária área reserva para realocação dos animais sempre que não for possível atingir a altura-meta. Na prática, o uso de áreas reserva têm sido necessário no início da primavera e no fim do outono e, eventualmente, na ocorrência de veranicos. No exemplo citado acima, o excedente em relação ao verão foi 2,2 UA/ha na primavera e de 1,6 UA/ha no outono, esses animais foram para um pasto reserva de capim-massai durante o período das águas, a área reserva necessária foi de 1 ha de capim-massai para cada ha de capim-mombaça.

Já durante o período seco (maio a setembro) ocorre marcante redução na produção de forragem, impondo assim a necessidade de redução drástica na taxa de lotação. Dessa forma o pasto de capim-mombaça apresentava altura de 50 cm, uma vez que essa foi a altura-meta do resíduo pós-pastejo planejado para o período das águas antecedente. A quantidade de forragem remanescente estava em torno de 4 t/ha de matéria seca de forragem, o que foi suficiente para manter quatro bezerros desmamados, recebendo apenas sal mineral (1,5 UA/ha) durante todo o período seco, ganhando, em torno, de 250 g dia. Mas o ganho pode ser maior se algum tipo de suplementação for usada. Quando se utilizou um sal proteínado, fornecido na quantidade de 0,2% do peso vivo, o ganho diário foi de 470 g. Por outro lado, para se obter ganho semelhante àquele obtido durante o período das águas foi necessário utilizar um suplemento energético-protéico fornecido na quantidade de 0,7% do peso vivo. Nesse caso, o ganho diário médio foi de 770 g.

Ressalte-se que no caso da seca a diferença entre a capacidade de suporte do pasto de capim-mombaça do verão para o período seco foi de 3,5 UA/ha. Dessa forma, fica bem claro que para se utilizar de forma eficiente o potencial de produção do capim-mombaça no período das águas, o produtor tem que estar preparado para a produção de volumosos (conservação de forragem na forma de feno ou silagem, ou planejar o diferimento de pastos) para serem utilizados durante o período seco.