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Marca | Editora Rocco |
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Descrição
O nome de Francis Fukuyama se tornou conhecido mundialmente no fim da dĂ©cada de 80, quando ele afirmou, em O fim da HistĂłria e o Ășltimo homem, que todos os Estados caminhavam para a democracia liberal. Agora, em O dilema americano, o autor mostra os motivos que levaram os EUA a fracassarem na tentativa de impor ao Iraque essa democracia, atravĂ©s de uma guerra. ContrĂĄrio ao modo pelo qual o governo de George Bush tomou as rĂ©deas da polĂtica externa apĂłs os atentados terroristas de 11 de setembro, Fukuyama explica como os princĂpios neoconservadores, aos quais sempre foi identificado, desvirtuaram-se nessa tentativa â que se tornou o argumento central de Bush quando jĂĄ nĂŁo se podia justificar a guerra pela existĂȘncia de armas de destruição em massa.
Seguindo a linha de pensamento neoconservador, Fukuyama mantĂ©m sua defesa de uma mudança dos regimes ditatoriais e continua a acreditar numa tendĂȘncia Ă democracia. Mas, em O dilema americano, o cientista polĂtico mostra que os EUA nĂŁo respeitaram esse processo natural, sendo extremamente otimistas quanto Ă possibilidade de uma guerra rĂĄpida e de uma fĂĄcil instauração da democracia liberal no Iraque. O autor faz um retrospecto da atuação americana em conflitos externos, mostrando como seu apoio a transiçÔes democrĂĄticas sĂł foi eficaz quando as sociedades internamente desejavam essas mudanças.
Profundo conhecedor dos assuntos do Oriente MĂ©dio, Fukuyama demonstra que a ameaça do radicalismo islĂąmico, a que chama de jihadismo, foi superestimada pelos EUA. Ele questiona as decisĂ”es que levaram Ă Guerra do Iraque levando em conta nĂŁo apenas uma situação conjuntural, de repĂșdio internacional ao governo Bush, mas um contexto histĂłrico da polĂtica externa americana desde a Segunda Guerra Mundial. Em O dilema americano, Fukuyama dĂĄ ao leitor uma visĂŁo aprofundada das origens do jihadismo, das diferentes correntes de pensamento polĂtico nos EUA no sĂ©culo XX, e do papel das instituiçÔes internacionais no mundo globalizado.
AlĂ©m de fundamentar seu ponto de vista, o autor confronta o prĂłprio pensamento com o de importantes teĂłricos que defenderam outros modos de atuação norte-americana. Fukuyama expĂ”e a histĂłria do neoconservadorismo, com seu surgimento a partir de intelectuais anticomunistas, seu auge durante o governo de Ronald Reagan, e sua transformação no governo Bush. Portanto, mais do que expor os motivos pelos quais a guerra preventiva ao Iraque nĂŁo foi acertada, Fukuyama faz uma anĂĄlise profunda dos caminhos da democracia, atĂ© a virada para o sĂ©culo XXI, e de seus possĂveis rumos daqui para a frente.
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