A Excêntrica Família Silva
Informações da loja

Loja oficial no Mercado Livre

Características principais
Título do livro | A Excêntrica Família Silva |
---|---|
Autor | KAREN ACIOLY |
Idioma | Português |
Editora do livro | EDITORA ROCCO |
Tampa do livro | Mole |
Marca | EDITORA ROCCO |
Outras características
Quantidade de páginas: 64
Gênero do livro: Infantis
Tipo de narração: Manual
ISBN: 9788579801662
Descrição
“Respeitável público: todo circo tem uma alma, uma família, um sonho...” O trecho em destaque, de A excêntrica família Silva, talvez seja o que melhor sintetiza este quarto título da coleço Caras e Máscaras, que será lançado na Flipinha, durante a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), de 3 a 7 de julho de 2013. Em busca da alma do circo, a diretora e autora teatral Karen Acioly realizou uma minuciosa pesquisa e se viu envolvida numa grande história de amor. Uma no, muitas. Descobriu, por exemplo, que a formaço de casais dentro da família circense deu origem a novas formações, garantindo a evoluço do circo no Brasil. “E assim juntamos os trapos, as coisas, as famílias, fazendo uma porço de filhos e filhas... Juntando os Teresa, os Shuman, os Cardona, os Olimecha, os Silva, os Pereira, os Baxter, os Moya, os Landa, os Azevedo, os Leite, os Oliveira.” Como resultado desta investigaço – chamada “O Amor e o Circo” – Karen deu à luz esta excêntrica família Silva, texto encenado de 2000 a 2003 e agora lançado em livro. Nas palavras da autora, a ediço da obra neste formato possibilita que crianças e adultos embarquem nos universos circense e teatral, realizando leituras coletivas. O livro narra a história da chegada do circo ao país, tendo como personagem central o primeiro palhaço negro brasileiro, Benjamin de Oliveira – responsável por incorporar o teatro e o samba à linguagem circense. No picadeiro da história, brilham muitas outras criaturas, como a Surucucu Woman, as sereias xifópagas Miracema e Miramar e a bailarina equestre Rosita de La Plata. Tudo numa atmosfera que mistura realidade e fantasia, poesia, música e muita arte. Num texto leve, tecido com fina ironia, a autora brinca com palavras, mistura idiomas e conta histórias curiosas. Como a do marechal Floriano Peixoto, que presidiu o Brasil de 1891 a 1894 e teria se encantado com a apresentaço do palhaço Benjamin. “Saiba que simpatizei com sua palhaçada pública. Financiarei este circo lá na Praça da República!” Se coubesse a Benjamin contar a história do teatro infantojuvenil no Brasil, Karen Acioly certamente estaria entre as grandes estrelas do espetáculo. Com 31 peças escritas, dez livros publicados, Karen é atriz, dramaturga, teatróloga e, ainda, criadora e diretora artística do Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens (FIL) e fundadora do Centro de Referência Cultura e Infância, no Teatro do Jockey, no Rio de Janeiro. Na bagagem, traz prêmios como Sharp, Mambembe, Coca-Cola, Zilka Salaberry e Maria Clara Machado. Na vida real, Benjamin foi um vendedor de broas de milho que, por adorar o circo, pediu para subir ao picadeiro e nunca mais desceu. No menos intensa é a história de Karen no universo teatral. Aos 7 anos de idade, aluna do colégio Bennett, se encantou pelo teatro, embarcou numa jornada Brasil afora, com o projeto Mambembinho, e desta viagem pelas artes dramáticas no deseja retornar. O primeiro prêmio foi conquistado em 1985, o troféu Mambembe, com De repente, no recreio, que narrava situações inspiradas em suas memórias da escola. Em 2001, tornou-se a primeira coordenadora de teatro infantil do município do Rio de Janeiro, trabalho pioneiro que levou mais de 100 mil crianças aos espaços da cidade. Entre os livros publicados, destacam-se Tuhu, o menino Villa-Lobos, Os meus balões, Viva o Zé Pereira (os três receberam o Prêmio da Fundaço Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ –, na categoria Teatro), Chuveiro, A tinta e Os bichos, todos lançados pela Rocco. Outros dois títulos esto no prelo: Cabelos arrepiados e Fedegunda. E para 2014, mais novidades: Karen trabalha o roteiro para o cinema de A excêntrica família Silva e a série Fina, para TV. Assim como o Benjamin da família circense, que encanta a plateia com sua maneira to própria de contar histórias, Karen faz arte com a escrita: “O que nos mantém na leitura é a forma de contar. Temos que provocar em nós mesmos uma maneira curiosa de ver e narrar. As histórias que escrevo para contar so como uma ponte pontilhada: o imaginário do leitor é que completa a leitura.” Por Julia Duque Estrada, jornalista e mestre em Literatura Brasileira
Perguntas e respostas
Não fizeram nenhuma pergunta ainda.
Faça a primeira!
Anúncio #1162036423
DenunciarAbrirá em uma nova janela