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Descrição

Livro em perfeito estado de conservação. Capa Dura. Contém 379 páginas

O projeto do inventário teve início em 2009 com a capacitação de agentes culturais quilombolas para aplicar a metodologia do INRC (Inventário Nacional de Referências Culturais), elaborada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artísitico Nacional (Iphan). Depois de três anos de conversas,oficinas, entrevistas e filmagens, os resultados finalmente vêm a público por meio desta publicação. O levantamento realizado identificou 180 bens culturais: 29 Celebrações, 24 Formas de Expressão, 23 Ofícios e Modos de Fazer, 75 Lugares e 29 Edificações. A incidência destes bens culturais foi analisada em cada um dos 16 quilombos. Os verbetes apresentados no livro trazem descrições e sínteses comparativas do material oriundo dos 16 territórios e permite visualizar recorrências e variações nos modos de fazer, nos nomes atribuídos localmente, nas ênfases a determinados aspectos do bem cultural.

Ao organizar e sistematizar os resultados desta pesquisa, buscou-se privilegiar as falas diretas dos sujeitos que contribuíram de forma decisiva para tornar acessível ao público em geral um pouco mais do cotidiano e da história dos quilombos. Os quilombolas são co-autores do livro. (Veja no final o quadro com um resumo de cada texto).

O livro
O primeiro texto, “Comunidades Quilombolas e o Vale do Ribeira”, procura situar o Vale do Ribeira, de forma breve, contando a história de sua ocupação, a chegada dos negros trazidos da África para trabalhar como escravos na mineração, e posteriormente na agricultura. O surgimento dos primeiros quilombos que se configuram nos dias atuais em um verdadeiro corredor socioambiental com comunidades encravadas no meio da mais importante área contínua de remanescente de Mata Atlântica conservada do país.

O segundo texto, “Patrimonialização de bens culturais”, descreve a política pública de patrimônio imaterial, indicando diretrizes fundamentais para implementação de ações de salvaguarda e o reconhecimento público (do Estado e da sociedade) do valor patrimonial de conhecimentos e práticas tradicionais.

O terceiro texto, “O inventário passo a passo”, descreve as razões dos quilombolas para a construção e implementação do projeto para o inventário. A metodologia participativa aplicada para a coleta, validação das informações, tomada de decisões e os encaminhamentos após os resultados validados.

O quarto texto, “Panorama do patrimônio cultural quilombola no Vale do Ribeira”, apresenta a situação atual dos bens culturais quilombolas levantados nas 16 comunidades participantes do projeto a partir de sua condição, seguindo a classificação definida pela metodologia do INRC-Iphan, segundo seu estado de conservação: íntegro, memória ou ruína. Chama a atenção o fato de que a maioria dos bens culturais inventariados esteja classificado como íntegro. Por outro lado, é possível verificar que se trata de uma situação transitória, precária e com riscos, na medida em que muitos destes bens são conhecidos ou praticados por poucas pessoas das comunidades.

Os textos seguintes, organizados por categoria, apresentam verbetes com a descrição dos bens culturais identificados.

Na sessão anexa intitulada Bens culturais por comunidade, o leitor encontrará informações sobre os quilombos incluídos no escopo do projeto e a lista de bens culturais específica de cada comunidade.

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