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Características do produto

Características principais

Título do livro
Deu no new York times
Autor
Rohter, Larry
Idioma
Português
Editora do livro
Editora Schwarcz SA
Capa do livro
Mole
Volume do livro
1
Com índice
Não
Ano de publicação
2008

Outras características

Quantidade de páginas
420
Altura
230 mm
Largura
160 mm
Peso
731 g
Material da capa do livro
Papel
Com páginas para colorir
Não
Com realidade aumentada
Não
Tradutores
Adriano Saulo,Estill Daniel,Machado Antonio Nogueira,Nunes Otacílio
Gênero do livro
Atualidades
Subgêneros do livro
Mundo,Reportagem
Tipo de narração
Manual
Versão do livro
1
Tamanho do livro
Médio
Coleção do livro
New York Times
Escrito em letra maiúscula
Não
Quantidade de livros por kit
1
ISBN
9788573029277

Descrição

Deu no New York Times é fruto das experiências vividas pelo correspondente norte-americano Larry Rohter durante quase quatro décadas passadas no Brasil. Enviado do New York Times ao país entre 1999 e 2007, o jornalista já havia desempenhado a mesma função no final da década de 70 e no começo dos anos 80 na revista Newsweek e no jornal The Washington Post. Ao longo de todos esses anos, cruzou o Brasil entrevistando de presidentes e a anônimos. Só pelo jornal nova-iorquino, publicou mais de quinhentas reportagens. Este livro reúne textos inéditos nos quais Rohter analisa o país sob a ótica singular de um jornalista experiente e profundo conhecedor da nossa nação, escrevendo para o diário mais importante do mundo tratando de política, cultura, meio ambiente e raça, entre outros temas. Retrato do país que passa muito longe do Brasil "para gringo ver", Deu no New York Times traz ainda algumas das melhores reportagens do correspondente sobre o Brasil e os brasileiros publicadas no jornal americano. Acompanhando os textos, o jornalista acrescenta comentários nos quais aproveita para dizer tudo que tinha vontade mas não podia, devido às restrições impostas por sua posição no NYT. Aqui, ele revela pela primeira vez os bastidores da polêmica tentativa, por parte do governo Lula, de expulsá-lo do país. Para Rohter, as razões que motivaram a tentativa de sua expulsão foram muito além do que uma simples indignação do presidente diante da reportagem do jornalista americano sobre seus hábitos etílicos. "Foi astuto da parte deles confundir Lula com o Brasil e argumentar que, ao "insultar" Lula, eu estava de algum modo também insultando a honra de todo o Brasil. Isso era demagogia, é claro. Mas é também uma técnica eficaz se você está tentando esconder alguma coisa muito desagradável ou desviar a atenção de falhas maiores, que, é claro, era exatamente a situação em que o PT se encontrava", escreve Rohter no capítulo "Lula e eu". Deu no New York Times é um livro crítico e franco: "Há um traço de egoísmo que permeia a vida cotidiana no Brasil. Todo motorista na rua parece pensar que é o único que está de carro, e dirige de acordo com essa ideia, sem considerar seus vizinhos e concidadãos. No banco, no cinema, no ponto de ônibus ou no supermercado, há normalmente alguém (ou vários alguéns) que acredita que é importante demais ou está com pressa demais para ficar na fila - e fura a fila", analisa por exemplo o jornalista americano no capítulo "Sociedade". Embora em muitos momentos se revele também um cúmplice do Brasil, Larry Rohter não deixa de apontar e criticar o que considera apenas vícios e ilusões ufanistas dos brasileiros. Sua visão é de um americano que conhece o país como poucos brasileiros e que tem opinião e histórias para contar sobre vários temas relevantes. "Os brasileiros persistem em se descrever como ‘o povo mais cordial do mundo', mesmo quando há índices evidentes apontando na direção oposta", observa ele. "Mas é impossível não ficar impressionado com o otimismo que é uma parte básica do caráter brasileiro, a convicção de que ‘tudo vai dar certo'. Mesmo nas circunstâncias mais desfavoráveis, os brasileiros tentam animar uns aos outros: ‘Guenta firme, meu irmão'", admite mais adiante. Outro tema polêmico do livro que deve mexer com brios nacionalistas é a "questão amazônica". Com base em extensa argumentação, o autor afirma que a ideia de que os estrangeiros cobiçam a Amazônia e tramam secretamente tomá-la do Brasil não passa de um "mito pernicioso". Para ele, uma espécie de "paranóia brasileira" esconde também, além de fortes e óbvios interesses econômicos, nossa incapacidade de garantir a preservação da floresta. "A história da América do Norte e da Europa está repleta de exemplos de devastação que poderiam e deveriam ter sido evitados, mas essa me parece uma justificativa muito frágil para o abuso em larga escala do ambiente que ocorre hoje no Brasil", pondera o jornalista. O resultado de Deu no New York Times é, enfim, um retrato ao mesmo tempo contundente e apaixonado do país. "Seria uma insensatez para qualquer estrangeiro ter a pretensão de "conhecer" o Brasil o suficiente para explicá-lo com autoridade para estrangeiros, que dirá para brasileiros. Espero ter evitado essa armadilha, e escrito um livro que não é sobre o Brasil, mas simplesmente sobre o meu Brasil", escreve Rohter, que surpreende o leitor desconfiado em vários momentos com elogios rasgados ao país. Segundo o atento observador norte-americano, nossas qualidades vão muito além da caricata trilogia do samba, carnaval e futebol: "Os feito em ciência e tecnologia são uma das melhores maneiras de apagar a noção ainda remanescente de que o Brasil, como De Gaulle teria dito uma vez na década de 60, ‘não é um país sério' e de projetá-lo no primeiro escalão da política global."

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